DANIEL 2

DANIEL 2
Disse Daniel: Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque são dele a sabedoria e a força. Ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; é ele quem dá a sabedoria aos sábios e o entendimento aos entendidos. Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se. O que vos digo em trevas dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre os telhados. Porque nada há encoberto que não haja de ser manifesto; e nada se faz para ficar oculto, mas para ser descoberto. Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido.

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sábado, 8 de junho de 2013

ENSINO MÉDIO PIORA.

Ensino médio piora: 9 em 10 alunos deixam escola sem saber matemática

William Maia
Do UOL, em São Paulo
06/03/201312h01 > Atualizada 06/03/201313h42
  • Apu Gomes/Folhapress
    Todos Pela Educação vê currículo inchado e problemas no ensino fundamental como causas do resultado
A cada dez alunos, apenas um concluiu o terceiro ano do ensino médio com conhecimento considerado adequado em matemática em 2011. Os dados são parte do relatório anual "De Olho nas Metas" feito pelo movimento Todos Pela Educação e divulgado nesta quarta-feira (6). A análise de dados oficiais mostra que o ensino médio continua sendo o grande gargalo da educação brasileira. 
O ensino médio foi a única etapa a regredir em relação à prova anterior: o índice de alunos com desempenho satisfatório em matemática era de 11% em 2009 e ficou em 10,3% em 2011. O relatório usou dados da Prova Brasil e do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).
No aprendizado de português, o indicador se manteve estável em 29% – ou seja, sete de cada dez alunos tiveram desempenho insuficiente.
  • 89,7%

    É o percentual de alunos que conclui o 3º ano sem saber matemática
Para Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, o fracasso do ensino médio é fruto da baixa qualidade do aprendizado acumulado no ensino fundamental e de problemas na estruturação do currículo de aulas.
"No ensino médio, o aluno já chega com uma defasagem muito grande, por tudo que ele não aprendeu nos anos anteriores", afirma.

Problema estrutural

Em sua opinião, a recuperação do estudante do antigo "colegial" depende de mudanças radicais no programa de aulas. "A estrutura curricular do ensino médio é muito inchada e fragmentada e o que tem sido feito é só incluir mais disciplinas", acrescenta.
Segundo a especialista, essa mudança estrutural depende de investimento na formação docente. "Os professores não estão preparados para lidar com o estudante real do ensino médio, que vem das mais distintas classes sociais, com toda essa defasagem e desestímulo em relação à escola. Os cursos de pedagogia são muito genéricos e teóricos, muito distantes dessa realidade".

Os professores não estão preparados para lidar com o estudante real do ensino médio. Os cursos de pedagogia são muito genéricos e teóricos
PRISCILA CRUZ, diretora-executiva do Todos Pela Educação

Enem ainda não teve impacto

A reformulação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que desde 2009 passou a selecionar estudantes para vagas em universidades públicas por meio do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) e já servia como critério de seleção para bolsas do Prouni (Programa Universidade Para Todos), ainda não promoveu uma mudança no ensino médio, como previu o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad.
"O novo Enem se tornou um estímulo para o aluno concluir no ensino médio porque abriu perspectivas de entrada na faculdade, mas ainda não induziu nenhuma transformação estrutural", afirma Priscila Cruz.

Fundamental

Os números recentes apontam que, nos últimos anos, houve avanços qualidade da educação nos primeiros anos do ensino fundamental. No entanto, o desempenho dos alunos nas séries seguintes da educação básica não está acompanhando essa melhora.
Enquanto no fim do 5° ano do ensino fundamental a taxa de alunos com aprendizado considerado suficiente em português é de 40% e em matemática de 36,3%, no fim do fundamental 2, o percentual cai para 27% em português e 16,9% em matemática.
A razão para bom aluno na 5ª série se "perder" até o 9º ano pode estar na estrutura curricular. "Os bons resultados alcançados no fundamental 1 não encontram um ambiente adequado para prosperar", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação. Para ela, o currículo com muitas matérias pode fazer com que o desempenho do aluno se dilua ao longo dos anos letivos.

  

SP convoca, pela quarta vez, docentes reprovados em processo seletivo

NATÁLIA CANCIAN
DE SÃO PAULO
Menos de um mês após o início do ano letivo, São Paulo já está chamando professores temporários reprovados em processo seletivo. É a quarta vez que são convocados, desde que a prova começou a ser aplicada, em 2009.
No Estado, há 39 mil reprovados nas escolas ou esperando convocação. Para o governo, os "reprovados" agora são chamados de "classificados".
Os temporários substituem os profissionais afastados --em licença, por exemplo-- ou assumem aulas que ainda estão vagas ao longo do ano.
Inicialmente, o governo dizia que o exame era eliminatório e só poderiam dar aulas aqueles que obtivessem índice igual ou superior a 40 pontos --metade das 80 questões.
Agora, a Secretaria da Educação afirma que o teste, aplicado ao fim de cada ano, é apenas "classificatório" e a contratação está prevista em lei.
O termo "reprovado", porém, é usado pelas diretorias de ensino nos comunicados sobre atribuição de aulas, aos quais a Folha teve acesso.
Editoria de Arte/Folhapress

Ao todo, 138,9 mil candidatos participaram do processo seletivo para professor temporário no final de 2012. Destes, 39,3 mil não acertaram nem a metade das questões --quase um em cada três.
A secretaria não divulgou o número de reprovados que poderão atuar neste ano porque o processo de atribuição de aulas está em andamento. Na prática, todos estão aptos.
FORMAÇÃO
Para a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Maria Márcia Malavasi, o aprendizado dos alunos pode ser prejudicado.
"Um professor que tem deficit de 50% do conteúdo da prova é uma situação grave", diz. "A pergunta é: por que esses professores foram tão mal formados a ponto de errarem 50% das questões?"
Segundo ela, é preciso avaliar se a prova é adequada ao conteúdo ministrado pelo professor e investir em políticas públicas para melhorar a formação dos docentes. "À medida que o
Estado autoriza a existência de um professor desqualificado é como se ele dissesse que está tudo bem."
Já para a presidente da Apeoesp (sindicato de professores), Maria Izabel Noronha, o Estado precisa repensar o processo de avaliação. "Quem faz a prova muitas vezes nem se prepara porque sabe que vai ficar só um ano", diz.
"É uma prova que em nada acrescenta, porque não há excedente de professores, há falta. E se há falta, tem que qualificar. Se todo ano o Estado põe o que não é classificado, por que desclassificar?"
O salário inicial dos docentes hoje é de R$ 2.088,27, para 40 horas semanais.
   

OS FILHOS DO ECA.

http://www.tvcpp.org.br/?p=542
MUITO BOM.

PROVA 8º ANO.

PROVA DE MATEMÁTICA 8º ANO II



PROVA DE MATEMÁTICA PROF.DANIEL 8º anos

NOME:                                                                                     Nº:                                   ano:           

1)  Se um avião percorre 200 km em 1h, quantas horas ele levará para percorrer 20000 km?

A) 48 h               B) 100 h                   C) 50 h                   D) 40 h.              E) 200 h.

2) Se uma pessoa pudesse descascar uma laranja por segundo, quantos segundos ela levaria para descascar 25 dúzias de laranjas?

A) 30 s               B) 360 s                    C) 300 s                  D) 180 s.              E) 200 s.

3)Em um baile há 25 moças e 20 rapazes. Quantos casais podem ser formados?

A) 20 casais       B) 380 casais      C) 50 casais         D) 40 casais.            E) 500 casais..

4) Flávio tem oito camisas, cinco calças e três pares de tênis. De quantas maneiras (modos) diferentes ele pode se vestir no mês? Possibilidades.

A) 16 modos         B) 36 modos         C) 24 modos           D)  120 modos.      E) 96 modos.       

5)Qual é a alternativa que representa a diferença dos números decimais 114,605 e 118,15?
a) 3,545               b) 35,45              c) 232,755                d) 232,80                  e) 327,55.
 
6) Qual é a alternativa que representa a expressão (113,02 – 4,65) x 3=?
a) 108,37            b) 325,11                c) 32511               d) 32,511                     e) 1083,7
 
7) Construindo a tabuada: MULTIPLICAÇÃO. Você deve construir a tabuada, partindo de alguns fatos simples já trabalhados anteriormente. Completar as linhas da tabela abaixo:

-x
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
1
1
2
3
4
5
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--
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2
2
4
6
8
10
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--
--
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--
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--
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3
3
6
9
12
15
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--
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--
--
--
--
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--
--
--
--
--
--
--
Questões dissertativas, é necessário as contas, com o seu processo e efetuação:
Observe a explicação logo abaixo e depois responda as questões propostas:
Uma sucessão ou sequência é definida como sendo um conjunto S,dotado das seguintes características:
  1. Todos os seus elementos são do mesmo tipo (por exemplo: capítulos de uma telenovela);
  2. Os elementos também são denominados termos da sucessão;
  3. Cada termo possui uma posição definida, dentro do conjunto S;
  4. A posição de cada termo é determinada por um número natural, denominado índice;
  5. Cada termo possui um único índice, e cada índice pertence a um único termo (correspondência biunívoca);
  6. Dois termos só podem ser permutados se os seus respectivos índices também forem.



8) Na sequência abaixo temos uma razão da ordem 6, e um 1º termo A1 =4, complete a sequencia:

4; 10; 16;  --;  --; --; --; --; --; --; --; --; --; --;...            Qual é o 12º termo?---------.

9) Na sequência a seguir está numa ordem: Sq = (-50, -30, -10, 10, 30, 50, 70, 90, 110, 130); Pergunta-se:
a) Qual é a razão da sequência?---------
b) Qual é o primeiro termo da sequência?---------
c) Qual é o sétimo termo da sequência ?-----------

10) Na sequência a seguir temos: S6 = \left(\frac{1}{1},\frac{1}{2},\frac{1}{3},\frac{1}{4},\frac{1}{5},\ldots \right). Pergunta-se:
a) É uma sequência crescente ou decrescente ?________________________________________
b) O que está modificando, o numerador ou o denominador?____________________________

11) Na questão 7 acima temos a tabuada. Na linha três se encontra uma sequência? Pergunta-se:
a) Qual é a razão da sequência citada?___________________________________________________
b) Escreva os sete primeiros termos da sequência?_________________________________________

12) Na sequência a seguir temos: S=( 2; 4; 6; 8; 10; ...), sendo que a fórmula  é  (an= 2.n), pergunta-se:
a)  Qual é o décimo termo? _________________________________
b) Qual é  o centesimo termo ?_______________________________

13) Na sequencia a seguir temos:  , sendo a fórmula (an=2^n) pergunta-se:
a) Qual é a razão da sequência?_____________________________________
b) Qual é o décimo termo da sequência?______________________________

14) Na sequência a seguir temos: S=(1,1,1,1,1,1,1,1,1,1,...), isto indica que é?:
a) Uma sequência crescente; decrescente; constante:__________________________________________

15) Na sequência a seguir temos: S=(3,-3,3,-3,3,-3,3,-3,...), isto indica que é?:
a) Uma sequência crescente; decrescente; constante; oscilante(alternante):_________________________

REALIDADE BRASILEIRA 4

http://www.youtube.com/watch?v=cZgBAc8Hxls

EXAME OAB.


Veja sete passos para conquistar sua aprovação no Exame da OAB

Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo

  • Arquivo pessoal
    William Douglas, especialista em concursos públicos William Douglas, especialista em concursos públicos
A fórmula mágica para passar no Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) não existe, no entanto, há alguns passos fundamentais nesse processo. William Douglas, juiz federal e especialista em concursos públicos, destaca que o controle emocional é o mais importante.
O também autor do livro "Como passar em provas e concursos" e professor de técnicas de motivação e memorização da rede LFG afirma que o candidato deve compreender que essa etapa é apenas mais uma em sua jornada.
"Entenda que a vida de todo profissional é uma sucessão constante de exames, então ele [Exame de Ordem] não é nada demais", afirma Douglas.
O professor ressalta que passar é ótimo, mas se o candidato não conseguir ainda existe a possibilidade de recursos. E se, depois de tudo isso, o resultado ainda não for satisfatório o desanimo não pode dominá-lo. "Na hora que passar seu esforço será compensado e você terá uma carreira brilhante pela frente", diz.

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Passos para conquistar sua aprovação7 fotos

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Mantenha o controle emocional iStockphoto
Confira os sete passos listados pelo especialista :

  • 1- Mantenha o controle emocional.
  • 2 - Resolva seu "problema emocional" com o exame. "Se a pessoa tem raiva da prova ela pode se prejudicar. Além disso, a tensão do candidato pode atrapalhar sua própria memória", explica Douglas.
  • 3 - Tenha uma boa véspera. "Relaxe, isso pode ajudar em seu controle emocional", diz.
  • 4 - No dia da prova não vá com a obrigação de passar. "O mundo não vai acabar. Faça o melhor que puder e não vá com o mundo em suas costas, afinal há três provas por ano."
  • 5 - Administre o tempo da prova. "Se o candidato não souber a questão ele deve pular e resolver todas que sabe. Ao final dessa etapa ele volta para as que sobraram."
  • 6 - Preencha o cartão de resposta somente no final. "Acho um erro o candidato fazer uma questão e marcar, fazer outra e marcar... Isso pode acabar atrapalhando."
  • 7 - Para a segunda fase William Douglas destaca que a resposta do candidato deve ser constituída por cinco mulheres:
    a) A lei: o que ela diz;
    b) Doutrina: citar o livro que o candidato leu e desenvolver a resposta;
    c) Jurisprudência: Súmulas, atores, aquilo que está sendo decidido etc;
    d) Justiça: Teses que favorecem um ou outro. São os dois lados do caso: o consumidor e fornecedor, o fisco e o contribuinte, o marido e a mulher;
    e) A senhora sua mãe: o bom senso. Ela está relacionada ao validador do consenso, ou seja, a coerência na conclusão da resposta. Nessa etapa, o candidato deve encontrar uma solução que faça sentido. "O cara da banca precisa ver que o candidato estudou e tem o conhecimento", ressalta. "Na prova da 2º fase a coerência é até mais importante que a tese."
Para os que ainda não farão o 10º Exame de Ordem, Douglas aconselha:

Planejamento futuro

  • - Se puder faça um curso preparatório. Mas se não puder não desanime e dedique-se;
  • - Revise toda a matéria;
  • - Faça todos os exames anteriores. "Treine bastante. Sem treino não dá!", ressalta William Douglas;
  • - Treine bastante redação;
  • - Estude a jurisprudência e os informativos do supremo, as súmulas. "Tudo isso é muito cobrado", conclui.

10º Exame
A primeira fase do próximo Exame está marcada para 28 de abril, das 13h às 18h. A segunda fase está prevista para 16 de junho. O último exame, realizado em fevereiro deste ano, alcançou quase 90% de reprovação. Dos 114.763 candidatos inscritos, apenas 19.134 foram aprovados na primeira fase.

Além de ser condição obrigatória para se advogar, a carteira da OAB também é exigida para prestar concurso para diversos cargos públicos, como procurador do Estado e advogado da União.


VEJA AS DATAS DO 10º EXAME DE ORDEM DA OAB

Locais de prova da 1ª fase 22/04/2013
1ª fase 28/04/2013
Gabarito preliminar da 1ª fase 28/04/2013
Resultado preliminar da 1ª fase 08/05/2013
Resultado da 1ª fase 28/05/2013
Locais de prova da 2ª fase 06/06/2013
2ª fase 16/06/2013
Padrão de respostas da 2ª fase 05/07/2013
Resultado preliminar da 2ª fase 09/07/2013
Resultado final 26/07/2013

LEIA MAIS


REALIDADE BRASILEIRA 3

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GOSTO PELOS ESTUDOS.

Gosto pelo estudo cai no ensino médio.

Pesquisa apresentada em fórum da revista Educação aponta que apenas metade dos estudantes declaram gostar de estudar; no ensino médio, porcentagem é ainda menor.



Gustavo Morita
Gestores assistem à apresentação de pesquisa sobre os desejos e visões das crianças e adolescentes, no Fórum Revista Educação
O imaginário popular já diz: criança não gosta de estudar. Para desvendar essa e outras questões sobre o que pensam e querem as crianças e adolescentes, a Multifocus Inteligência de Mercado realizou uma pesquisa com 507 estudantes de escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio, em 12 capitais brasileiras. O resultado? Apenas metade dos jovens brasileiros entrevistados declarou gostar de estudar. Segundo a pesquisa, apresentada no Fórum "Como (re) construir a escola do século XXI", promovido pela revista Educação, com o apoio do UNO Internacional, em parceria com a Corus Consultores e a Perello Sociedade de Advogados, os alunos do município de São Paulo são os que menos gostam de estudar: apenas 37%. Já a diferença entre os estudantes das redes pública e privada é mínima. Na média Brasil, 52% dos alunos de escolas públicas declararam ter gosto pelos estudos, enquanto na rede particular o número foi de 51%.  Em São Paulo, a diferença cresce um pouco, sendo 38% as crianças e jovens da rede pública que gostam de estudar, contra 33% da rede privada. Nota-se, no entanto, que com o passar dos anos o gosto pelo estudo diminui entre os alunos. 56% das crianças de ensino fundamental declararam que gostam de estudar; já no ensino médio, esse número cai para 42%.  A pesquisa completa pode ser vista aqui.
Desoneração
Outro tema debatido na última terça-feira (4), durante o Fórum Revista Educação, foi a desoneração da folha de pagamento de escolas particulares. A discussão, que já foi levada ao Congresso Nacional pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), teve início com uma Medida Provisória que permite a alguns setores da economia, como o têxtil, o de pães e massas, call center e equipamentos médicos, entre outros, substituírem a contribuição ao INSS de 20% da folha de pagamento por uma contribuição baseada em alíquotas de 1% ou 2% sobre a receita. 
Fernando Barão, da Corus Consultores, questionou os presentes: "quais as razões da educação não ter sido beneficiada, mesmo tendo uma importância estratégica maior que os outros setores?" Para ele, além de não existir uma articulação grande do setor educacional, o problema está na origem da política de desoneração. "A política visa aumentar o PIB e conter a inflação, por isso a indústria é uma das mais beneficiadas", argumenta. Veja aqui a apresentação de Fernando Barão sobre a política de desoneração. Os efeitos do aumento das cotas para 50% nas universidades públicas também foi objeto de debate no fórum, em apresentação do economista Fernando Botelho.
Avaliação
Educar para o Enem ou educar para a vida? Com esse questionamento, Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação, abriu a mesa de debates sobre a utilização do exame como principal parâmetro para a formação dos estudantes. Priscila ressaltou três pontos determinados pela própria Constituição Federal: a educação deve visar o desenvolvimento pleno da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. "O Enem não contempla tudo isso. Ele avalia apenas um recorte das habilidades cognitivas dos estudantes", explica.
Pablo Doberti, diretor do Uno Internacional, acredita que há uma preocupação excessiva das escolas em relação ao exame. "O sistema educacional hoje vive obcecado pelo Enem e pelos vestibulares", destaca.
Gustavo Morita
Pablo Doberti, Priscila Cruz, José Pacheco e Eugênio Cordaro: educar para o Enem ou para a vida?
Já José Pacheco, educador e ex-diretor da Escola da Ponte, em Portugal, questiona a própria existência do Enem. "O que esse exame avalia? Ele é uma avaliação mesmo ou apenas classificação?", pergunta. O educador português defende a extinção das provas das escolas. Atualmente ele participa do Projeto Âncora, em Cotia, que mantém uma escola inspirada no modelo da Escola da Ponte. Ele garante que seus alunos são avaliados, mas não por meio de provas.
Na opinião de Pacheco, o Enem serve apenas para medir a capacidade de memorização a curto prazo dos estudantes. O educador também faz críticas às avaliações de larga escala aplicadas no país, como a Prova Brasil, e discorda da adoção do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) como uma medida de qualidade educacional.
"Nós temos hoje um excesso de diagnóstico, mas fazemos muito pouco com os resultados", concorda Priscila Cruz. No entanto, ela discorda do educador português em relação à extinção das provas e ao uso do Ideb. "A criança tem que aprender a fazer prova, porque querendo ou não ela vai se deparar com essa situação ao longo da vida", opina. Quanto ao Ideb, ela acredita que o índice foi um dos propulsores para a melhora, ainda que tímida, de muitas redes. "Acho que temos que repensar as avaliações e ter uma visão crítica em relação a elas, mas não radicalizar e acabar com tudo", ressalta.